terça-feira, 9 de maio de 2017

Cidades de Papel


Editora:Intrínseca
Escritor:Jonh Green
Páginas: 368
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Quentin é um garoto normal, muito inteligente, responsável e apaixonado por Margo Roth Spiegelman, sua vizinha. Quentin e Margo vivem na mesma cidade, e dariam o que eu diria de par perfeito: são adolescentes, com penamentos iguais(ou nem tanto), além de terem uma inteligência fora do comum capaz de “bolar” os melhores planos do mundo.

Certa vez, após muito tempo que Quentin (conhecido apenas como Q, na história do livro) e Margo não se falavam, eis que chegou o dia em que ela bate na janela do quarto do Q e pede para ele pegar o carro, no meio da madrugada. No início o personagem recua, dizendo “Como é que eu vou pegar o carro do meu pai, no meio da madrugada, simplesmente porque você quer que eu pegue a droga do carro? Que merd* Margo! Você me acorda no meio da madrugada pra isso?” e “A RESPOSTA É NÃO CARAMBA!”, mas no fim Q acaba por convencido e simplesmente “rouba” o carro do seu pai. No meio da madrugada, simplesmente porque Margo quer que ele pegue a droga do tal carro.

Depois que a missão desse passeio de carro está cumprida, ambos voltam para casa porém no dia seguinte Margo some. Sem mais, nem menos. Mas ninguém esquenta a cabeça; já é a terceira vez que Margo foge de casa. É claro que, depois de tudo que ela fez com Quentin, ele acha finalmente poder ter uma chance com a garota, mas quando ela foge, ele simplesmente fica arrasado. Com a ajuda de Ben e de Radar (eles são os melhores personagens dessa história!), Quentin consegue voltar à rotina normal, mas não sem procurar Margo. 
A preocupação bateu na família da garota quando ela não voltou para casa após uma semana de sumiço, coisa que não era normal até então. Ao chamar a polícia, os oficiais dizem que nada podem fazer, pois não é a primeira vez que Margo age de tal forma. Arrasado, Q procura por pistas, que acredita terem sido deixadas por Margo, ainda que não se saiba onde estejam essas pistas e conta firmemente com a ajuda de seus grandes e melhores amigos: Ben e Radar.

Depois de muitos pensamentos alheios, Q encontra um livro de poemas de Margo onde um verso que diz a respeito a uma chave/fechadura está destacado. Ele, então, com a ajuda de seus amigos, invade a casa de Margo e procura por tudo em busca de algo, até que eles resolvem desmontar a porta – eles realmente tiram a porta da casa de outra pessoa do lugar – e acabam achando um papel deixado por Margo com algum tipo de enigma. Depois desse papel, que quando desvendando leva à outra dica, que leva à outra dica, que leva a outra dica, que leva à outra dica (e assim sucessivamente) o acúmulo dessas dicas levam os amigos de Margo até ela.

Á partir dessas pistas, os amigos seguem até a cidade fantasma em busca de Margo (ah, só por curiosidade, o trajeto de viagem dura cerca de vinte horas, e esses três meninos mais as namoradas de Radar e Ben, também amigas de Margo, roubaram um carro e viajaram vinte horas seguidas simplesmente para encontrar a personagem fugitiva do livro. Isso sim são amigos de verdade, não são? Dispostos há viajarem VINTE horas seguidas para encontrar alguém.

A história se desenvolve, e apesar do final não ter sido aquelas coisas, o livro foi maravilhoso. O autor consegue nos envolver de uma forma surpreendente e toda essa loucura dos personagens provoca muitas risadas, além de proporcionar momentos bem agradáveis. Agradáveis porque as personagens da história são tão legais que a gente se sente bem estando “perto” delas.
 

2 comentários:

  1. Já li esse livro e foi o melhor pra mim que Green escreveu.
    Não matou ninguém mas ele dilacerou apenas a vida de um jovem. Colocou em prova onde a amizade vai para conquistar o amor. Todos nós percebemos que ele era um jovem louco pela garota, mas não era algo totalmente explícito.
    Muito triste ao saber que isso acontece com muita gente. Deixa de seguir com seus planos em prol de uma coisa melhor pra vida.

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    1. Oi Jalysson!
      Que bom que você gostou do livro ele realmente é maravilhoso por mais que eu prefira A Culpa é das Estrelas (mesmo que me faça chorar um rio toda vez que leio).
      Realmente é triste de ver até onde uma pessoa chega porque se jogou com tudo na paixão e no amor. Quando se trata de amor temos que ter muito cuidado porque ele se parece com uma moeda, por ter dois lados e assim como a moeda que no caso é dinheiro muitas vezes nos deixamos enganar e pode servir tanto para o bem quanto para o mal. O amor é uma coisa bonita mas precisa ter cuidado para que não vire algo obsessivo e doentio.

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